terça-feira, 17 de julho de 2007

A ideia - 3 Exposições Permanentes

I
EXPOSIÇÃO PERMANENTE
SOBRE A HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO HUMANA
estação nº 1

O INÍCIO DE TUDO: A COMUNICAÇÃO CARA-A-CARA
a linguagem gestual
a fala
as diferentes línguas
estação nº 2

A GÉNESE DA ESCRITA
as gravuras
os hieroglifos
os sinais - o exemplo da música
os alfabetos
estação nº 3

AS VIAS DE COMUNICAÇÃO
dos caminhos às estradas e às auto-estradas de hoje
as pontes e os túneis
a segurança: das torres de vigia às fronteiras
o mar (a importância das descobertas portuguesas)
a conquista do ar (de Da Vinci até ao Vaivém espacial)
estação nº 4

O TEXTO ESCRITO
o objectivo da escrita: demonstração de autoridade e poder - as leis
da narrativa à crónica e aos jornais
do teatro ao romance e ao guião do filme
da poesia à letra de música
estação nº 5

DO FIO À TRANSMISSÃO POR ONDAS
do código morse ao telegrama
do telefone ao telex e ao fax
da rádio à televisão
estação nº 6

A COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE
a televisão por satélite
o telefone móvel
a internet (o computador portátil)
o desenvolvimento de equipamentos individuais de comunicação
estação nº 7

O HOMEM COMO AGENTE DE COMUNICAÇÃO
(a Casa da Torre utilizada como exemplo:)
de servidor de informação à gestão do território
importância da preservação da sua arquitectura
II
EXPOSIÇÃO PERMANENTE
SOBRE A AGRICULTURA
E A INDÚSTRIA AGRÍCOLA
ANTERIOR À MECANIZAÇÃONO DOURO SUL

•Dos hábitos e rituais dos camponeses:

•A distribuição das águas
•A organização da entreajuda
•Os rituais associados às colheitas
•A utilização dos terrenos e o pousio
•A função do gado

•A indústria:

1.O fabrico do Azeite
2.A produção do Vinho
3.A produção de Aguardente
III
A VIDA EM AMBIENTE RURAL
ANTES DO SÉCULO XX

1 – Dos hábitos e rituais dos camponeses
•Os rituais associados às colheitas

2 – Da vida dos Senhores da Terra
•A Religião – (A Capela e a Via Sacra)
•As Matinés culturais
•Os Jardins e sua utilização

3 – O Romance de Eça de Queiroz
•Enquadramento geográfico
•Retrato da Vida Social Portuguesa no fim do Século XIX
Pressupostos
1. Uma exposição pensada para estudantes, que podem começar por ser da primária, tem que ter características que não promovam enfado. Assim, cada estação deve demorar, no máximo, 30 minutos, divididos por dois 'momentos': 15 minutos de informação, fornecida por monitor e passagem de vídeos complementares, seguido de outro período igual, livre, de permanência numa sala do tipo exposição não acompanhada. Cada 'pavilhão' deve, assim, dispor de duas salas, para além de, pelo menos, uma casa de banho (para se perceber porque pode haver só uma casa de banho, exemplifico: a primeira c/b para sexo feminino no fim do 1º pavilhão, a segunda c/b no início do 2º pavilhão para sexo masculino, e por aí adiante com a mesma sequência).
2. O nº de estações não deve ser superior a 7, porque, como se torna evidente, não é possível numa única manhã ou tarde, fazer mais do que isto : 7 estações x 30 m = 3 h 30 m
3. A estação Central, a 7ª, deve ser aquela que contém um bar / restaurante, devendo escolher-se para ela uma localização que permita ter espaço de esplanada, com vistas para a Casa. (Preconiza-se, aqui, um espaço do tipo Fórum FNAC, que permita a leitura de forma calma, a realização de pequenas palestras e colóquios, etc..)
4. Deve ser necessário colocar a possibilidade de os visitantes apenas utilizarem a sala de exposição livre de cada estação.
5. As primeiras 6 estações devem ficar posicionadas de tal modo que não interfiram no horizonte visual, quer a partir da Aldeia, quer a partir da Casa, o que é possível dada a geografia da Quinta, em socalcos, por um lado, e pela presença das várias árvores que estão tão profusamente plantadas nos vários terrenos, por outro.
6. Não havendo ainda um projecto para estas construções, há, no entanto, valores de referência que foram tomados para uma análise prévia de viabilidade do projecto, e suas necessidades de financiamento inicial e de manutenção, anual, posterior, que pode ser enviado para aqueles que demonstrem interesse de facto em ajudar a construí-lo.
7. Para as duas últimas exposições, que vivem fundamentalmente do testemunho da quinta e da Casa, gostava de poder contar com Teatro de Rua, em fins de semana e feriados, e em casos de marcação prévia, a efectuar por estudantes das escolas de teatro do país. Pequenas cenas do quotidiano da aldeia, que encontramos em tantos romances portugueses, podem ser livremente adaptados a eventos deste tipo, não nos esquecendo de que o próprio romance de Eça nos fala da vida aqui mesmo...

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