terça-feira, 17 de julho de 2007

Complementos


Outros sonhos com esta terra como fundo

•Para quem chegou até aqui, deixo mais dois sonhos:
•O primeiro pode ser conhecido no Blog: http://ideiaaregos.blogspot.com/ e refere-se à recuperação das Caldas de Arêgos, aldeia onde cresci, como centro de desenvolvimento de Turismo Residencial, para aqueles que querem viver com qualidade os anos que a vida lhes reserva.
•O segundo, complementar aos dois anteriores, é o de promover a construção de um resort turístico nos cerca de 35.000 m2, do terreno que antes era de pasto e abastecimento de lenha para a Casa da Torre.
•Neste momento, não há uma ideia completamente definida para este resort, mas, desde há uns 7 anos, que venho imaginando a hipótese de construir 35 suites independentes, cada uma delas com o seu jardim, desenhadas por outros tantos diferentes arquitectos, de preferência oriundos de cada um dos países da Europa, como exemplos do estado actual da arquitectura europeia e do que se espera para alojamento turístico de qualidade.
•Um sonho de cada vez, dirão.
•Todos realizados, gostava eu.
•‘...é quando um homem sonha, que o mundo pula e avança...’

A ideia - 3 Exposições Permanentes

I
EXPOSIÇÃO PERMANENTE
SOBRE A HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO HUMANA
estação nº 1

O INÍCIO DE TUDO: A COMUNICAÇÃO CARA-A-CARA
a linguagem gestual
a fala
as diferentes línguas
estação nº 2

A GÉNESE DA ESCRITA
as gravuras
os hieroglifos
os sinais - o exemplo da música
os alfabetos
estação nº 3

AS VIAS DE COMUNICAÇÃO
dos caminhos às estradas e às auto-estradas de hoje
as pontes e os túneis
a segurança: das torres de vigia às fronteiras
o mar (a importância das descobertas portuguesas)
a conquista do ar (de Da Vinci até ao Vaivém espacial)
estação nº 4

O TEXTO ESCRITO
o objectivo da escrita: demonstração de autoridade e poder - as leis
da narrativa à crónica e aos jornais
do teatro ao romance e ao guião do filme
da poesia à letra de música
estação nº 5

DO FIO À TRANSMISSÃO POR ONDAS
do código morse ao telegrama
do telefone ao telex e ao fax
da rádio à televisão
estação nº 6

A COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE
a televisão por satélite
o telefone móvel
a internet (o computador portátil)
o desenvolvimento de equipamentos individuais de comunicação
estação nº 7

O HOMEM COMO AGENTE DE COMUNICAÇÃO
(a Casa da Torre utilizada como exemplo:)
de servidor de informação à gestão do território
importância da preservação da sua arquitectura
II
EXPOSIÇÃO PERMANENTE
SOBRE A AGRICULTURA
E A INDÚSTRIA AGRÍCOLA
ANTERIOR À MECANIZAÇÃONO DOURO SUL

•Dos hábitos e rituais dos camponeses:

•A distribuição das águas
•A organização da entreajuda
•Os rituais associados às colheitas
•A utilização dos terrenos e o pousio
•A função do gado

•A indústria:

1.O fabrico do Azeite
2.A produção do Vinho
3.A produção de Aguardente
III
A VIDA EM AMBIENTE RURAL
ANTES DO SÉCULO XX

1 – Dos hábitos e rituais dos camponeses
•Os rituais associados às colheitas

2 – Da vida dos Senhores da Terra
•A Religião – (A Capela e a Via Sacra)
•As Matinés culturais
•Os Jardins e sua utilização

3 – O Romance de Eça de Queiroz
•Enquadramento geográfico
•Retrato da Vida Social Portuguesa no fim do Século XIX
Pressupostos
1. Uma exposição pensada para estudantes, que podem começar por ser da primária, tem que ter características que não promovam enfado. Assim, cada estação deve demorar, no máximo, 30 minutos, divididos por dois 'momentos': 15 minutos de informação, fornecida por monitor e passagem de vídeos complementares, seguido de outro período igual, livre, de permanência numa sala do tipo exposição não acompanhada. Cada 'pavilhão' deve, assim, dispor de duas salas, para além de, pelo menos, uma casa de banho (para se perceber porque pode haver só uma casa de banho, exemplifico: a primeira c/b para sexo feminino no fim do 1º pavilhão, a segunda c/b no início do 2º pavilhão para sexo masculino, e por aí adiante com a mesma sequência).
2. O nº de estações não deve ser superior a 7, porque, como se torna evidente, não é possível numa única manhã ou tarde, fazer mais do que isto : 7 estações x 30 m = 3 h 30 m
3. A estação Central, a 7ª, deve ser aquela que contém um bar / restaurante, devendo escolher-se para ela uma localização que permita ter espaço de esplanada, com vistas para a Casa. (Preconiza-se, aqui, um espaço do tipo Fórum FNAC, que permita a leitura de forma calma, a realização de pequenas palestras e colóquios, etc..)
4. Deve ser necessário colocar a possibilidade de os visitantes apenas utilizarem a sala de exposição livre de cada estação.
5. As primeiras 6 estações devem ficar posicionadas de tal modo que não interfiram no horizonte visual, quer a partir da Aldeia, quer a partir da Casa, o que é possível dada a geografia da Quinta, em socalcos, por um lado, e pela presença das várias árvores que estão tão profusamente plantadas nos vários terrenos, por outro.
6. Não havendo ainda um projecto para estas construções, há, no entanto, valores de referência que foram tomados para uma análise prévia de viabilidade do projecto, e suas necessidades de financiamento inicial e de manutenção, anual, posterior, que pode ser enviado para aqueles que demonstrem interesse de facto em ajudar a construí-lo.
7. Para as duas últimas exposições, que vivem fundamentalmente do testemunho da quinta e da Casa, gostava de poder contar com Teatro de Rua, em fins de semana e feriados, e em casos de marcação prévia, a efectuar por estudantes das escolas de teatro do país. Pequenas cenas do quotidiano da aldeia, que encontramos em tantos romances portugueses, podem ser livremente adaptados a eventos deste tipo, não nos esquecendo de que o próprio romance de Eça nos fala da vida aqui mesmo...

Fotografias



















Viagem pela quinta




Entrada a Norte, a partir de pequeno ramal de acesso da Estrada Municipal.
•À entrada, e do lado direito (Oeste), vemos o conjunto de casas dos caseiros (A), composto por: duas casas de habitação, sob as quais encontramos ‘lojas de animais’ e armazéns; um armazém para lenhas com pocilga; e uma azenha, a recuperar, dado que contém, ainda, todas as peças tradicionais, desde a nora, a mover por gado vacum, até às mós em pedra;
•À esquerda, a nascente, vemos dois grandes campos que se destinam às grandes produções necessárias para a manutenção dos caseiros: Milho, batatas, hortaliças;
•Aproveitando a estrada que nos levará até à casa encontramos a plantação de aveleiras, a nascente e campos, onde se vêm árvores de fruto diversas, ladeados por videiras, a poente;
•No topo, a nascente, encontramos a chamada ‘Eira Velha’ (B),
•colocada estrategicamente no ponto mais alto da quinta, onde, diz-se, se sentava Eça para se inspirar enquanto escrevia o seu romance.
•Na Mata (C) vamos encontrar dois caminhos: um circundante, para puro passeio, e um outro que nos leva ao seu interior até um largo, rodeado de ‘sofás’ e ‘cadeiras’, em pedra, vigiados por uma réplica da Torre que havemos de encontrar na Casa, e que, aqui, tinha a função de Pombal.
•Descendo, agora, em direcção à Casa, veremos, abertos no muro que nos está à direita, os nichos de uma Via Sacra
•À nossa esquerda passaremos pelo cipreste (3) que parece querer rivalizar com a Torre, e, em frente, podemos ver já o Tanque das Murtas, no qual, estou certo, não vão resistir à prova da água que para ele não pára de ser jorrada (5).


•Aqui chegados temos duas hipóteses: ou optamos por seguir a ‘estrada’, ou optamos pelo passeio pelo caminho desenhado no jardim, romântico, que, segundo se diz, será a miniatura de um outro que um Paisagista Português produziu num palácio Francês (6);
•Seja qual for a opção chegaremos, à sombra, ao terreiro que envolve os muros exteriores da Casa (7)/(8)/(13);
•Não resistiremos, acredito, antes de entrar no espaço da Casa, de ir ver aquela pequena mas bela construção que serviu, até há pouco, de alambique (9). É outra das instalações que se preconiza dever ser restaurada com rigor, para servir como documento vivo de o que era um alambique nesta zona do Douro;
•Deste terreiro, temos acesso a uma única divisão da Casa, neste caso, e naturalmente, a Adega;
•À esquerda desta vemos um portão, em ferro (12), que dá acesso a um caminho de lajes de pedra, ascendente, que nos pode levar a três entradas situadas na fachada sul da Casa: uma para o corredor de quartos secundários e para o salão; outra para o armazém da casa, a ‘tulha’, a que hoje se chamaria a dispensa; e, subindo as escadas de pedra que nos viraram as costas, a da Cozinha;
•À direita (4) temos uma reentrância, que foi aproveitada para a colocação de mobiliário típico da região, em pedra e que serve para descansar depois do passeio e antes de nos aventurarmos a qualquer das subidas para a Casa: a de sul, de que já falei; e a principal (8)/(13), a norte, que nos mostra os seus três lanços de escadas, que teremos que vencer se, antes de entrar na casa propriamente dita, quisermos perceber porque é que no Século X alguém se lembrou de colocar aqui uma Torre de vigia;


•Subido um primeiro lanço de escadas passamos o Portão e após mais oito degraus temos acesso ao terraço do salão (16), orientado a nascente, onde vemos: a porta de acesso ao salão, voltada a norte, na fachada que recebeu o Brazão da Família dos Pintos; um portão de acesso (17) ao que, quando a Casa foi sede da Capitânia-Mor de Arêgos, seria a prisão para gente do povo; e uma janela, com gradeamento em ferro (18), que serviria de aposento de nobre em situação de detido. Hoje, aquela prisão para o povo está transformada em zona de lagares, talhados em pedra, como qualquer lagariça, prevendo-se a reabilitação do quarto-prisão do nobre para eventual utilização turística;
•Após a primeira parte do segundo lanço de escadas, temos um patamar que nos dá acesso ao quarto-prisão do nobre;
•A segunda parte leva-nos a um pequeno terraço, virado a norte, de onde sai o último lanço, que nos levará à varanda a norte e à capela;
•Resistindo a subir esse último lanço de escadas, vamos então passar para a zona a oeste, ladeada por muralha (22), de onde podemos ver o ribeiro Cabrum, e o leito de uma pequena barragem que lhe impuseram no século XX, percebendo-se que a ideia era vigiar de perto o caminho romano que, neste ponto, ligaria Brácara Augusta a Coninbriga. A ponte da Lagariça, romana, ainda está ali como testemunha da sua função, havendo apenas vestígios da estrada romana que ali passava. Deste ponto, vê-se, em noites sem nuvens, a luz do Grande Porto, apesar de estarmos a mais de cem quilómetros de distância…;
•Mais tarde, em outro documento, falaremos da Casa, porque, sendo a necessidade da sua recuperação que gerou a ideia, será uma peça das mais importantes do projecto que desenhei, mas chegou a hora de falar deste, que lhe pode devolver vida.

Vista de Norte, desde a Mata até à Torre, serena e vigilante


Génese da Ideia


Sou co-proprietário da Casa da Torre da Lagariça, da quinta que a acompanha para Nascente e de um terreno, cuja função era servir de pasto ao gado da quinta e desenvolvimento de pinhal para lenhas, situado a uns 3 Kms a Nascente.

A Torre terá sido construída entre os séculos X e XII, não havendo uma opinião unânime, e está classificada como imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 129/77, de 29 de Setembro de 1977 (ver anexo 1). A Casa está na família, de apelido Cochofel, pelo menos desde 1538 (ver anexo 2).

É dado como certo que foi na Casa, e na família, que Eça de Queiroz se inspirou para o romance a que deu, ou se deu, o nome de ‘A Ilustre Casa de Ramires’, estando ela referenciada no Roteiro Queirosiano, nomeadamente nos folhetos informativos produzidos pela Fundação Eça de Queiroz.

Na impossibilidade de fazer face aos custos da sua manutenção TODOS os co-proprietários, incluindo eu, aceitaram vender a propriedade à Câmara Municipal de Resende, que mandou fazer uma Avaliação Oficial. Esta decisão, de vender à Câmara, foi tomada em consciência; isto é, pretende-se que a Casa fique no domínio público, e não no domínio de um qualquer outro privado, que, por muito respeito que por ela tivesse, haveria sempre de fazer algo de que nenhum de nós gostaria.

Aquando da apresentação desta Avaliação, em Julho de 2006, foi-nos dada liberdade de aceitar o seu valor ou não, e, aconselhada a revisão daquela Avaliação, para nos sentirmos confortáveis com a proposta feita. Procedemos, então, a uma reavaliação de que demos conhecimento ao Presidente da Câmara Municipal de Resende, em finais de Outubro de 2006. Os valores agora apresentados, correspondendo a mais cerca de 80 % do valor inicial, inviabilizariam a venda, mas nós, os co-proprietários, deixamos claro que, mantendo-se o interesse da Câmara, aceitaríamos vender pelo valor da 1ª Avaliação. Dado que, após esta reunião, não voltamos a ter notícias da parte da Câmara, voltei, eu, a dirigir-me pessoalmente àquela, a 22 de Janeiro de 2007, no sentido de esclarecer o ponto da situação, e, reforçar a certeza de que a família aceitaria o valor inicialmente proposto. Em finais de Abril, o Sr. Presidente daquela Câmara ligou-me, pessoalmente, para me dar conta de que tinha surgido uma nova hipótese de aquisição do património, mas que tal não poderia ocorrer antes da regulamentação completa do novo Quadro Comunitário de Apoio.

No passado dia 5 de Junho de 2007, recebi, na caixa de email da empresa para que trabalho, um mail da Junta de Freguesia de Massarelos, que está a tentar implementar um serviço de ajuda de procura de emprego / empregados, para as pessoas / empresas da sua área de jurisdição – chamado ‘Mais Emprego’ e que aproveito para saudar e sublinhar -, que tinha como primeira chamada de atenção o link para a ‘Primeira estratégia europeia para a cultura’, que, imediatamente me fez imaginar o projecto que agora estou a apresentar. As primeiras ideias foram apresentadas aos outros co-proprietários, em mail que transcrevo aqui:



Meus queridos Filho e Irmãos,
Acabei de receber este link num mail, que me fez imaginar o que a seguir descrevo:
link:

http://www.aeportugal.pt/Inicio.asp?Pagina=/Aplicacoes/Noticias/Noticia&Menu=MenuHome&Codigo=9933
Ideia: Abrir a Casa da Torre para uma exposição permanente sobre meios de comunicação através dos tempos
Porquê?:
A Torre foi construída para servir como central de informação (servidor): recolhia informação, através de sinais - fumo ou fogo, movimentação de grupos de pessoas - e, a partir dessa informação, gerava novos meios de comunicação - envio de mensageiros a postos distintos no sentido de fazer chegar, com antecedência, informações sobre o que se devia esperar ou fazer.
A génese do correio, por carta, começa também aí, mas evolui para um sistema de que a Casa faz parte - já não haverá mensageiros específicos para situações específicas, mas, antes, 'servidores' de correio que o vão fazer distribuir por coordenadas, como sejam, inicialmente as casas mais importantes da terra, a aldeia, etc.- e convém não esquecer aqui que a Casa era a sede da Capitânia-Mor de Arêgos.
As necessidades de comunicação são já diferentes: há que passar informação sobre o que se passa na região, ou comunicar com familiares e amigos sobre o que se vai passando.
Mais tarde chegaria o telefone e, não tendo a certeza, arrisco-me a dizer que a Casa foi um dos primeiros locais da região a possuir um. As necessidades de comunicação são agora diferentes: trata-se de resolver pequenas questões com fornecedores ou de ouvir familiares e amigos.
Chegará a electricidade e com ela a televisão e a rádio...
Chegou a Internet......e a Gbit, que como vos disse produz, sob marca própria computadores pessoais e portáteis, entre outros produtos electrónicos, pretende ser um sponsor da Casa, sem, até este momento, ter exactamente uma ideia sobre como utilizar aquela imagem.
O que quero propor é, então, (...) uma reunião (...) para acrescentarmos conteúdo a esta ideia e estabelecermos uma forma de contacto com outras entidades potencialmente interessáveis para o projecto a quem haveremos de dirigir o convite para ser 'sponsor', mas já com algo para oferecer em troca: a exposição permanente do seu nome e dos seus produtos, associada ao objecto do seu interesse: a comunicação.


Daqui, passei para a fase de construção do projecto, recolhendo, de vários familiares e amigos, opiniões sobre dificuldades e oportunidades, que me ajudaram a ver obstáculos e detalhes que era necessário prever. Chegamos, assim, à proposta que a seguir descrevo para a Exposição, recuperação dos edifícios da Quinta e da Casa.

Pretendo que se entenda como claro que:

1. Este projecto não é contra nada, nem contra ninguém.

2. Sendo ‘concorrente’ da pretensão da Câmara Municipal, pretende-se que seja, sobretudo, parceiro daquela instituição, até porque o seu actual Presidente é, por mim e pelos outros co-proprietários, visto como um Homem empenhado em desenvolver o seu Concelho e, desde os tempos em que, jovem ainda, dirigia o Jornal de Resende, sempre foi considerado como um Amigo da Casa da Torre.

3. Entendo que o projecto que estou a apresentar, se recolher os apoios de que necessita e vier a tornar-se em realidade, beneficiará o Concelho pelo menos tanto quanto aquele que o Presidente da Câmara terá previsto, com a vantagem, para mim, obviamente, de que permite que o património permaneça na posse da família, que cuidou dele e o manteve até agora, e vem diminuir a necessidade de intervenção de fundos públicos que podem ser utilizados em tantas outras benfeitorias de que o Concelho carece, permitindo um ainda mais amplo usufruto de tudo o que aquele património tem para oferecer a quem o visitar.

4. No caso de, até à regulamentação do Quadro de apoio à Cultura, não vir a conseguir os apoios que pressuponho como fundamentais, deixarei este projecto, bem quieto, na prateleira dos meus sonhos não realizados e lá estarei para assinar o contrato de venda da Casa da Torre e da sua Quinta (para o outro terreno, de que falo logo no início deste preâmbulo, tenho outro sonho, de que darei conta em complemento a este projecto). Para acabar estas notas introdutórias quero deixar um provérbio chinês, aqui traduzido livremente a partir da versão inglesa, que pode bem servir para ilustrar o que eu espero da vida:


Se quiseres um ano de prosperidade, faz crescer grão;

Se quiseres dez anos de prosperidade, faz crescer árvores;

Se quiseres uma vida próspera, faz crescer pessoas.